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CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO MONTE CALVÁRIO CELEBRAM 95 ANOS NO BRASIL.

Um dia de muita alegria para as Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, foi o último 02 de fevereiro, pois, há 95 anos, chegavam aqui no Brasil as primeiras irmãs, com o objetivo de atuar nos múltiplos calvários da vida humana, sendo presença de doação, de trabalho e disposição para difundir o carisma de Santa Virgínia Centurione Bracelli em terras brasileiras. Foi em São José do Rio Pardo (SP), que as primeiras irmãs iniciaram sua missão, em fevereiro de 1928, com trabalhos na assistência aos doentes e aos menos favorecidos, sendo que hoje, a Congregação continua viva com seu carisma em vários estados do país. Nesta celebração, o bispo da diocese de São João da Boa Vista, dom José Carlos Brandão Cabral, empossado recentemente, em novembro de 2022, presidiu a missa da Apresentação do Senhor, que contou com vários sacerdotes diocesanos e religiosos como concelebrantes.

A história começa com um sim

É narrada pelo historiador rio-pardense, professor Rodolpho José Del Guerra, no seu livro “A São José una nuova storia”, como se deu a vinda das religiosas para o Brasil.

Segundo ele, a vinda delas se deu depois da saída das irmãs “Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus”, que atuaram na cidade com a inauguração da Santa Casa de Misericórdia. Elas foram embora por determinação do bispo da época, Dom Alberto José Gonçalves, de Ribeirão Preto, mas retornaram meses depois, permanecendo até 1927.

“Em 1928, Dr. Luiz Gonçalves Júnior, provedor da Santa Casa (o novo Hospital São Vicente já estava quase terminado), pediu socorro às autoridades eclesiásticas e seu clamor chegou à Itália. Em Roma, na Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário, sete religiosas ofereceram-se para o trabalho em São José do Rio Pardo, no Estado de São Paulo, Brasil: Maria Eugenia Mengani (superiora), Maria Liberata Isidori, Maria Clementina Fadda, Maria Vincenza Mango, Maria Eufrozina Luzzi e Maria Mercede Bernardi. Embarcaram em Nápoles, acompanhadas da Madre Maria Lutgarda Valle. São José foi a primeira cidade brasileira a “sentir a presença benfazeja das Filhas do Monte Calvário”, descreveu o professor.

“Dia 1º de fevereiro de 1928, o Sr. Gabriel Braghetta, representando o pároco e a população rio-pardense, recebeu as sete freiras no porto de Santos. Dia 2, à tarde, o pároco, Monsenhor Guilherme Arnold, autoridades e irmandades religiosas estavam na estação da Mogiana para dar as boas vindas e receber, carinhosamente, as primeiras freiras italianas que chegavam ao Brasil. Todos as acompanharam até à Santa Casa…”

Não podemos voltar para o céu com as mãos vazias.

“Nossas irmãs acolheram essa solicitação na época, e na sequência da abertura de hospitais no Brasil, elas partiram para o trabalho junto ao leprosários, que hoje são as colônias de hanseníase. Onde ainda estamos com a organização da FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais). E será a última colônia a ser fechada no Brasil, na cidade de Bambuí (MG), e estaremos com eles até o último instante… Ou seja, a mensagem é que todos temos uma missão, devemos estar atentos às realidades, e ver o que podemos fazer, não podemos voltar para o céu com as mãos vazias”, declarou a superiora provincial do Brasil, Irmã Adnilva Pereira Matos.

Eduardo Cunha MTB 0090643/SP

Fonte: https://cnbbsul1.org.br/congregacao-das-filhas-de-nossa-senhora-do-monte-calvario-celebram-95-anos-no-brasil/

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